quarta-feira, 29 de abril de 2009

''Nu no cabide'',pintura de Ismael Nery

Ismael Nery


Ismael Nery nasceu em 9 de outubro de 1900, em Belém do Pará. Nery foi um pintor brasileiro de influência surrealista. Descendente de indígena, africanos e holandeses, em 1909, mudou-se com a família para o Rio de Janeiro. Com 15 anos (1915), ingressou na Escola Nacional de Belas Artes, onde saiu logo pois nãose adptava ao método de ensino. Viajou pela Europa em 1920, tendo frequentado a academia Julian, em Paris. De volta ao Brasil, trabelhou em arquitetura no Patrimônio Nacional do Ministério da Fazenda. Em 1922, casou-se com a poetisa Adalgisa Ferreira. Nessa época realizou obras de tendêcia expressionista.


Em 1929, depois de uma viagem à Argentina e Uruguai, um diagnóstico revelou que ele era portador de tuberculose, o que levou a internar-se num sanatório pelo período de dois anos. Saiu de la aparentemente curado, porém, em 1933, a doença voltou de forma irreversível.


A partir daí, suas figuras tornaram-se mais viscerais e mutiladas. Morreu 6 meses depois. Em suas pinturas quase sempre retratavam pessoas. Em toda vida, não pintou mais de uma centena de quadros, realizou duas exposições individuais, e nelas conseguiu vender apenas um quadro.


Suas obras mais famosas foram:




''Nu no cabide'', que hoje se encontra no Acervo do Palácio Boa Vista.


''Figura'' , que hoje se encontra no Museo de Arte Contemporânea da USP.


Curiosidades:


Fases da obra de Ismael Nery


Costuma-se dividir a obra de Ismael Nery em três partes:


De 1922 a 1923, a fase Expressionista.


De 1924 a 1927, a fase Cubista, com evidente influência da fase azul de Pablo Picasso.


De 1927 a 1934, fase do Surrealismo, sua fase mais importante e promissora.




Fontes:





domingo, 26 de abril de 2009

Cassiano Ricardo

Cassiano Ricardo Leite nasceu em São José dos Campos em 1895, foi poeta, jornalista e ensaísta brasileiro. Iniciou o curso de Direito em São Paulo e finalizou-o no Rio de Janeiro.
De volta a São Paulo, participou do movimento de reforma literária iniciada na Semana de Arte Moderna, em 1922. Também fez parte dos grupos nacionalistas "Verde Amarelo" e "Anta", ao lado de Plínio Salgado, Menotti del Picchia, Raul Bopp, Cândido Mota Filho e outros.

“Martim Cererê” é seu livro mais conhecido, se fundamenta no mito tupi do Saci-Pererê, manifestando uma conciliação das três raças formadoras da cultura nacional: a indígena, a africana e a portuguesa. Mesclando essas três fontes lingüísticas, ele elabora o que foi chamado de "mito do Brasil-menino".

Cassiano Ricardo faleceu em 1979, no Rio de Janeiro, deixando uma obra de caráter diversificado, que transitou por entre visões diversas e até contraditórias, revelando a grande versatilidade do escritor.

Obras: Dentro da Noite, 1915; A Frauta de Pã, 1917; Vamos Caçar Papagaios, 1926; Martim-Cererê, 1928; Deixa Estar, Jacaré, 1931; O Sangue das Horas, 1943; Um Dia Depois do Outro, 1947; A Face Perdida, 1950; Poemas Murais, 1950; Sonetos, 1952; João Torto e a Fábula, 1956; Poesias Completas, 1957; Montanha Russa, 1960; A Difícil Manhã, 1960; Jeremias Sem Chorar, 1964.

Prosa: O Brasil no Original, 1936; O Negro na Bandeira, 1938; A Academia e a Poesia Moderna, 1939; Pedro Luís Visto pelos Modernos, 1939; Marcha para o Oeste, 1943; A Academia e a Língua Brasileira, 1943; A Poesia na Técnica do Romance, 1953; O Homem Cordial, 1959; 22 e a Poesia de Hoje, 1962; Reflexos sobre a Poética de Vanguarda, 1966.






Curiosidade
Todo ano a cidade de São Jose dos Campos comemora seu poeta maior, dedicando-lhe uma semana onde acontecem vários eventos pela cidade.

Para saber mais do Cassiano Ricardo entre no Site:
http://fccr.org.br/cassiano/index.htm

Postado por Gabriela nº 12 6g

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Cassiano Ricardo Leite

Cassiano Ricardo (C. R. Leite), jornalista, poeta e ensaísta, nasceu em São José dos Campos, SP, em 26 de julho de 1895, e faleceu no Rio de Janeiro, RJ, em 14 de janeiro de 1974. Eleito em 9 de setembro de 1937 para a Cadeira n. 31, na sucessão de Paulo Setúbal, foi recebido em 28 de dezembro de 1937 pelo acadêmico Guilherme de Almeida.


Na sua cidade natal fundou a revista "íris", e quando morou em São Paulo "Panóplia". Mais tarde, lançou "Novíssima". Iniciou-se no jornalismo profissional no "Correio Paulistano", vindo a fundar ou dirigir vários jornais no futuro, entre eles "Anhanguera" e "A Manhã". Foi também editor, ensaísta, historiador, estudioso de temas sociológicos, pertencente à Academia Paulista e Brasileira de Letras.

Ele premiou o volume de Cecília Meireles, "Viagem", o primeiro livro de versos modernos que a Academia distinguiu.

Porém a sua carreira poética começou mesmo pelo treinamento parnasiano.
Depois de muito batucar versos rigorosos e obedecer teimosamente à disciplina da escola, enveredou pela experiência modernista, vindo a destacar-se na nova corrente, que a princípio não conquistara o seu aplauso, como um dos principais líderes das dissidências "Verde - Amarelo" e "Grupo da Anta".
Era filho de Francisco Leite Machado e Minervina Ricardo Leite. Fez os primeiros estudos na cidade natal. Aos 16 anos publicava o seu primeiro livro de poesias, Dentro da noite. Iniciou o curso de Direito em São Paulo, concluindo-o no Rio, em 1917. De volta a São Paulo, foi um dos líderes do movimento de reforma literária iniciada na Semana de Arte Moderna da 1922, participando ativamente dos grupos "Verde Amarelo" e "Anta", ao lado de Plínio Salgado, Menotti del Picchia, Raul Bopp, Cândido Mota Filho e outros. Formaram a fase que Tristão de Athayde classifica de nacionalista.No jornalismo, Cassiano Ricardo trabalhou no Correio Paulistano (de 1923 a 1930), como redator, e dirigiu A Manhã, do Rio de Janeiro (de 1940 a 1944). Em 1924, fundou a Novíssima, revista literária dedicada à causa dos modernistas e ao intercâmbio cultural pan-americano. Também foi o criador das revistas Planalto (1930) e Invenção (1962).


Em: Martim Cererê.
"Soneto da Ausente" por Cassiano Ricardo Leite

É impossível que, na furtiva claridade,
que te visita sem estrela nem lua
não percebas o reflexo da lâmpada
com que te procuro pelas ruas da noite.
É impossível que, quando choras, não vejas
que uma das tuas lágrimas é minha.É impossível que com o teu corpo de água jovem,
não adivinhes toda a minha sede.
É impossível não sintas que a rosa
desfolhada a teus pés, ainda há um minuto,
foi jogada por mim com a mão do vento.
É impossível não saibas que o pássaro,
caído em teu quarto por um vão da janela,
era um recado do meu pensamento.
Cassiano Ricardo


Postado: Fernanda Oliveira nº11
Fontes:

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Vittorio Gobbis

Vittorio Gobbis



Vittorio Gobbis nasceu em 1894 na Itália e morreu em 1968 em São Paulo.


Vittorio Gobbis era filho de um pintor de igreja, e nasceu entre “tintas”. Aos 12 anos seu pai o mandou para a casa de um parente, pois não queria que se filho seguisse na área de artes com ele. Mas sabendo que artes plásticas era sua vocação Vittorio, escondido, fugiu para Treviso (uma cidade próxima a sua vila natal). Nessa cidade obteve um emprego em um ateliê de restauração de quadros.


Participou ativamente da Primeira Guerra Mundial (1914) e ao termino do conflito formou-se na Academia de Belas artes em Veneza e virou um grande conhecedor de história das artes e de todos os segredos da restauração e da pintura.

Em busca de aventura Vittorio saiu largando tudo (familiares, seu próprio ateliê, quadros, encomendas...). Então continuou a vida na cidade de São Paulo, onde se destacou entre os pintores pelo seu grande conhecimento.

Exposições
Em
1931 Gobbis foi convidado por Lucio Costa a participar do XXXVIII Salão da Escola Nacional de Belas Artes, o chamado Salão Revolucinário realizado em 1931 com a presença dos principais pintores de São Paulo, o que nunca havia acontecido anteriormente. Pela primeira vez o Salão tradicionalmente preso a uma arte passadista, enchia-se de um novo estilo modernizante. Além de Gobbis, lá estavam Anita Malfati, Di Cavalcanti, Ismael Nery,Candido Portinari, Cícero Dias, Guignard, Tarsila, Paulo Rossi Osir, Lasar Segall
e outros tantos artistas de vanguarda de todo o país, ao lado de muitos dos antigos frequentadores de salões anteriores.
Fontes:
Wikipédia
itaucultural
pinturabrasileira

Por Karina.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Antão Soares

O músico,clarinetista que mais influenciou no Início do séc. XX foi Antão Soares.
Antão Soares era sergipano, e morou no Rio de Janeiro durante toda sua vida, lá virou professor do Conservatório de Música e também participou das primeiras apresentações com Villa-Lobos .
Uma das mais importantes músicas que ele tocou foi com Villa-Lobos (compositor) e Ary Ferreira (flautista) a música “Choro no 2 para flauta e clarinete’’ que foi apresentada em publico pela primeira vez em 1925, um ano depois após ser composta.
Um dos maiores encontros entre os principais modernistas brasileiros foi de 11 a 18 de fevereiro de 1922, na Semana da Arte Moderna no Teatro Municipal de São Paulo onde Orlando Frederico, Alfredo Gomes, Frutuoso Viana, Paulina D’Ambrósio, Lucila Guimarães Villa-Lobos, Villa-Lobos, Frederico Nascimento Filho, Pedro Vieira, e Antão Soares se encontraram

Beatriz Escalhão