segunda-feira, 26 de outubro de 2009




Museu Lasar Segall

Biografia resumida:

Lasar Segall nasceu em 1891, na comunidade judaica de Vilna, capital da Lituânia, na época de domínio da Rússia. Em 1896 a 1905 em Vilna ele cursa a Academia de Desenho. Em 1906 viaja para Berlim, para continuar a foormação artística. Ele frequentou a Escola de Artes Aplicadas. Ingressou neste mesmo ano a academia de Berlim.

Em 1966 o Museu Nacional de Arte Moderna de Paris inicia os preparativos para uma grande retrospectiva de Segall, que só se realizaria em 1956, após a morte do artista. Em 1957 no dia 2 de Agosto falece em sua casa, vítima de moléstia cardíaca (doença no coração). Em 1967 foi criado em São Paulo o Museu Lasar Segall, em sua antiga residência da Rua Afonso Celso.




O museu



Horários de visita: de terça-feira a sábado, das 14h00 às 19h00 e domingos, das 14h00 às 18h00. Nos feriados a biblioteca do museu não abre. e nem nos finais de semana.



Preço : Gratuito



Sua história:
O Museu Lasar Segall, idealizado por Jenny Klabin Segall – viúva de Lasar Segall – foi criado como uma associação civil sem fins lucrativos, em 1967, por seus filhos Mauricio Segall e Oscar Klabin Segall. Está instalado na antiga residência e ateliê do artista, projetados em 1932, por seu concunhado, o arquiteto de origem russa Gregori Warchavchik. Em 1985, o Museu foi incorporado à Fundação Nacional Pró-Memória, integrando hoje o Instituto Brasileiro de Museus – Ibram do Ministério da Cultura , como unidade especial.
Além de seu acervo museológico, o Museu constitui-se como um centro de atividades culturais, oferecendo programas de visitas monitoradas, cursos nas áreas de gravura, fotografia e criação literária, projeção de cinema, e ainda abriga uma ampla biblioteca especializada em artes do espetáculo e fotografia.
O Museu, como órgão federal, é apoiado pela Associação Cultural de Amigos do Museu Lasar Segall – ACAMLS, uma sociedade civil sem fins lucrativos, viabilizada pela colaboração de instituições públicas e privadas, além de pessoas físicas que cooperam com o Museu.



Fonte: Livro 1967, 1992 Museu Lasar Segall 25 anos. Histórico Analises e Perspectivas (o material do livro e o mesmo do site oficial)



Localização: R Berta nº111, Vila Mariana, São Paulo, SP.Tel.55 11 55747322e-mail: mlsegall.info@mls.gov.br



O site do museu: http://www.museusegall.org.br/index.asp?sMenu=L000

Eu (Fernanda nº11), Gabriela nº12 e Beatriz nº3, alunas da 6ªG
Postado por: Fernanda nº11 6ªG

















Museu Lasar Segall


Fernanda (nº11) e Beatrix (nº3) na frente do Museu Lasar Segall




Beatriz (nº3)



Fernanda (nº11)



Lasar Segall (1891-1957)
Três Jovens
Bronze 155 x 73 x 83
Original em pedra de Ipanema, 1939
Exemplo em bronze fundido em 2000
Doação de Silvana Tinelli

Postado por Gabriela (nº12)

domingo, 25 de outubro de 2009

Museu Lasar Segall

Museu Lasar Segall


O museu pesquisado pelo nosso grupo foi o Museu Lasar Segall.

O museu está localizado na Rua Berta, 111, em São Paulo, SP. CEP: 04120-040.
O telefone do museu é: (11) 5574-7322. O fax é: (11) 5572-3586.
O site do Museu é:
http://www.museusegall.org.br/index.asp
A entrada é gratuita todos os dias e para todas as idades

Horário de funcionamento:
De 3ª feira a sábado, das 14h às 19hDomingo, das 14h às 18h

Dentro do museu proíbem tirar fotos, por isso devemos deixar os pertences na secretaria.


Quem era Lasar Segall?

Lasar Segall (1891-1957) foi um dos mais importantes nomes da Arte Moderna Brasileira.

Ele nasceu na cidade de Vilna, Lituânia, na época dominada pela Rússia, era filho de um escritor de Torá. Em 1906, o jovem judeu russo deixa a comunidade ortodoxa de origem para fazer sua formação artística na Alemanha.

Foi reconhecido como representante da 2ª geração dos expressionistas europeus. Quando chegou a São Paulo, se aproximou do grupo de modernistas.

Suas pinturas promovem uma síntese emocionante entre sua herança européia e a capacidade de olhar e viver o novo mundo ( no Brasil).

Histórico:


Em 1957, logo após a morte de Lasar Segall, aos 2/8/1957, sua viúva, Jenny Klabin Segall passa a se dedicar integralmente ao acervo deixado pelo marido.

Em 2/8/1967, exatamente 10 anos depois da morte do marido, Jenny Klabin sofreu um infarto que a matou 3 dias depois, deixando os fundamentos do futuro Museu Lasar Segall. Dessa forma, o museu foi inaugurado pelos filhos de Lasar, com a presença do Governador do Estado de São Paulo da época, Roberto Abreu Sodré, aos 21/ 9/ 1967.

Aos 27/02/1970, Maurício e Oscar Klabin Segall, instituem legalmente a associação civil sem fins lucrativos, Associação Museu Lasar Segall.

Acervo:


Atualmente o Museu Lasar Segal possue duas exposições, uma delas a Lasar Segall retrospectiva com 120 trabalhos realizados por Lasar Segall e outra a exposição Pagu, Oswald e Segall.


Navio de emigrantes, feito por Lasar Segall, de 1939-1941, técnica: óleo sobre tela com areia, 230x275 cm.Uma de suas principais obras.







Auto-retrato II, quando chegou ao Brasil, pintou-se mais com marrom, para se indentificar com os mulatos brasileiros. Técnica:`Óleo sobre tela, 68x58,5 cm, 1919.


Maternidade, 1935. Bronze 56x 40,5x 44 cm.

A exposição Pagu, Oswald e Segall, retrata o trio artístico Patricia Galvão, Oswald de Andrade, Lasar Segall.
Formavam um grupo artístico modernista, foram presos inúmeras vezes por questões políticas.A exposição retrata cartas, pinturas, desenhos, livros, escritas, textos de todos.

Curiosidades:

-> Aproximando da II Guerra Mundial, Segall começou a retratar em grandes telas, o sofrimento.

->Antes de vir para o Brasil, Segall pintava muitas vezes com cores escuras, porém chegando aqui percebeu o milagre da cor e da luz. O Brasil revelou-lhe a alegria.

-> Não fazia desenhos abstratos

-> Antes de se casar com Jenny, casou-se com uma outra mulher que ao chegar ao Brasil, não se adaptou e retornou à Europa, dessa forma, se separaram. Porém após algum tempo casou-se com Jenny, conhecida desde a infância, que sempre o amara.

Programação:

No museu há biblioteca, cinema( pago em torno de 10 a 15 reais), cursos, existe uma programação para ser feita em família, nos domingos.Há apenas uma pequena cafeteria onde se vende apenas bebidas e pequenos lanches, pode-se comprar souvinirs (postais revistas, livros, quebra cabeças..., relacionados a Lasar Segall) em uma pequena loja situada na recepção.

Video:

Este é um link de um video que conta um pouco sobre o museu:

Para vizualizar o vídeo clique aqui:http://www.youtube.com/watch?v=xKpV9wZmq58

Fontes:

Museu Lasar Segall, revista Abigraf, site do museu e postais.


Autoria:

Karina Emy Arai, n 18, 6 ª G


sábado, 24 de outubro de 2009

O museu Lasar Segall

Na minha ida ao museu Lasar Segall, fui á biblioteca onde estudei um pouco de como o museu foi criado.
Antes de se tornar museu era a casa de Lasar Segall,ele era desenhista,gravador,escultor e pintor.Lasar Segall tinha dois filhos que depois de sua morte em 1957,os dois transformaram a casa no museu com as obras de seu pai em 1967.a biblioteca foi inaugurada depois em 1973.
Lazar Segall fazia pinturas tambem.vi em um livro uma das partes da casa que ele decorara,percebi que ele era bem moderno e era idealista como as pessoas de hoje.
No museu á cinema,exposições,cafeteria,biblioteca, á alunos que aprendem xilogarvura no atelie onde Lasar Segall fazia suas obras e a entrada é gratuita.

postada por monique nº26/6g
Fonte usada por Mª Eugênia:
Revista Abigraf.

Museo Lasar Segall
Biblioteca e cinema

A Biblioteca Jenny Klabin Segall é aberta ao público e tem cerca de 100 mil itens (entre eles, 16 mil livros, 4 mil volumes de revistas, 35 mil recortes de jornal, fotografias e cartazes), atualizados regurlamente por meio de compras ou doações. Especializada em teatro, cinema, fotografia, rádio e televisão, foi inicialmente formada pelas coleções da família Segall e do crítico teatral Lopes Gonçalves. Abriga, ainda, extensa documentação impressa sobre a vida e a obra de Lasar Segall e oferece atendimento individualizado, sendo uma inesgotável fonte de pesquisa artistica.
O museo oferece, também, uma videoteca com 300 títulos sobre arte, especialmente a brasileira.
Quanto ao cinema, conta com a Sala Paulo Emílio Salles Gomes, adequadamente equipada para a projeção de filmes e vídeos.
Quando fui ao museo havia uma esposição de retratos feitos por Lasar Segall, onde estava exposto seu famoso auto-retrato.


Postado por Maria Eugênia - nº21-6g.

domingo, 18 de outubro de 2009

Museu Lasar Segall

Sobre o autor: Lasar Segall

Lasar Segall foi um pintor, desenhista, gravador e escultor. Russo, nascido em 1891 em Vilna, foi estudar em Berlim e Dresden, onde participou do movimento expressionista alemão. Em 1913, vem ao Brasil e realiza exposições em São Paulo e Campinas (primeira manifestação de Arte Moderna no país). Conseguiu a cidadania brasileira em 1923. Em 1932 volta a São Paulo (pois morou quatro anos em Paris), onde trabalhou até sua morte em 1957. Segall foi considerado um dos grandes nomes do nosso modernismo.

Sobre o Museu Lasar Segall

O Museu Lasar Segall, idealizado por Jenny Klabin Segall – viúva de Lasar Segall – foi criado como uma associação civil sem fins lucrativos, em 1967, por seus filhos Mauricio Segall e Oscar Klabin Segall.
A casa onde funciona o museu serviu como residência e ateliê de Lasar Segall. Em 21 de setembro de 1967, o Museu Lasar Segall, foi oficialmente inaugurado por Abreu Sodré, governador do Estado. Em 27 de fevereiro de 1970 é constituída legalmente a Associação do Museu Lasar Segall, instituição civil sem fins lucrativos, fundada por Oscar Maurício Segall (seu filho), que na ocasião doam a parte mais valiosa do acervo. A biblioteca inaugurou em 1973.

Texto de autoria de Gabriela nº12 6ªG

Fonte:
Livro MLS (Banco Safra) páginas 7 e 9 ( Livro disponível no acervo da biblioteca do Museu Lasar Segall).

Site do Museu:
http://www.museusegall.org.br/index.asp?sMenu=L000

Localização:
R Berta nº111, Vila Mariana, São Paulo, SP.
Tel.55 11 55747322
e-mail: mlsegall.info@mls.gov.br Clic Aqui




Agenda:

18/10/2009
Arte em família- Domingos no Museu Lasar Segall

24/10/2009
Jogos e brincadeiras com base no obra de Lasar Segall

Obra de Lasar Segall:


A introdução da pintura expressionista no Brasil foi obra de Lasar Segall, pintor da dor e sofrimento humanos.


Eu fui no Museu Lasar Segall:




Eu (nº12), Fernanda (nº11) e Beatriz (nº3) no Museu.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Mestre Azulão

José João dos Santos, conhecido por Mestre Azulão, é repentista, cantador, cordelista, violeiro e poeta. Mestre Azulão, nascido em 8 de Janeiro de 1932, completou esse ano 77 anos. Nasceu em Sapé, Paraíba, e migrou para Japeri, no Rio de Janeiro, onde mora.
Aos sete anos, aprendeu as toadas (cantos executados durante o cortejo).
Possui mais de 318 livros publicados. Viajou para Nova York (onde apareceu no “New York Times”), Paris e Portugal, divulgando a arte do cordel.
José João dos Santos é um dos mais importantes cordelistas vivos do Rio de Janeiro.



Quando resolveu deixar o Nordeste, escolheu o Rio para morar porque "naquele tempo só se falava em Rio de Janeiro, já que muitos não queriam São Paulo por causa do frio". A rivalidade entre as duas cidades foi cantada em versos bem-humorados:

"A mulher guanabarina
Em tudo tem perfeição
A boca é um cravo abrindo
Cintura é um violão
São Paulo é um deus-nos-acuda
Só dá mulher barriguda
Danada por macarrão."



Fontes:

http://diariodafafi.blogspot.com/2009/01/quinta-da-boa-vista-e-mestre-azulo.html
http://www.japerionline.com.br/portalsite/index.php?option=com_content&view=article&id=71&Itemid=88

Gabriela nº12 6G

Cordel e xilogravura

A literatura de cordel é uma poesia popular, oral e impressa em folhetos para serem pendurados em cordas. No cordel, há um recurso expressivo comum a todos: a rima. Os cordéis podem ou não conter xilogravura (técnica de gravura “gravada” na madeira para possibilitar a reprodução de imagens e textos sobre um suporte, sua impressão é em alto relevo).

No início da colonização portuguesa no Brasil, o cordel foi trazido pelos portugueses. No século XIX, começaram as impressões de folhetos brasileiros. Normalmente, os temas são: lendas, fatos do cotidiano, episódios históricos, temas religiosos, etc.

As xilogravuras tiveram sua origem na China, no século VIII.

Gabriela nº12 6G

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

As fontes da pesquisa da Maria Eugenia e Monique são:
www.wikipedia.com
www.editoraluzeiro.com.br
Literatura de cordel

Literatura de cordel é um tipo de poesia popular,que é contada oralmente.Ela é impressa em papéis e depois pendurada em um cordão.Ela se originou em portugal.

postado por Monique nº26
SEVERINO GONÇALVES DE Oliveira

ELE ERA CONHECIDO COMO CIRILO, foi xilógrafo e trovador. Na temática de suas obras de Literatura de Cordel,DEMONSTRAM a religião e a bravura.ELE COMEÇOU SUA ¨CARREIRA¨AOS 15 ANOS. NÃO SE SABE ONDE ELE NASCEU,MAS Morreu assassinado no município de Gravatá, estado de Pernambuco.

POSTADO POR :Maria Eugenia nº21 e Monique Watari nº26

terça-feira, 1 de setembro de 2009

O que é xilogravura?

Xilogravura é a técnica de gravura na qual possibilita a reprodução de imagens e textos sobre papel ou outro suporte adequado.
É um processo que para ser feito nescessita de uma prancha de madeira e uma ou mais ferramentas de corte inversamente parecido com um carimbo já que o papel é prensado com as mãos sobre a matriz.
A técnica exige que se grave na madeira, com ajuda de um instrumento cortante cortando-a de acordo com o desenho desejado.
Depois se usa um rolo de borracha molhado de tinta que toca apenas nas partes mais altas da gravura ou escultura de madeira e em fim é a impressão em um pano especial ou no papel revelando a imagem.

Francisco Alexandre Stockinger

Francisco Alexandre Stockinger



Francisco Alexandre Stockinger nasceu em 1919, na Traun, na Áustria e morreu aos 90 anos, em Porto Alegre nesse ano.

Ele veio ao Brasil com 2 anos, em 1921 e em 1929 fixou-se em São Paulo. No colégio Mackenzie fez cursos com Anita Malfatti. Em 1937 foi viver no Rio de Janeiro, onde estudou no Liceu de Artes e Ofícios do Rio de Janeiro, em 1946.

Francisco conviveu com vários artistas renomados da arte moderna brasileira, como Di Cavalcanti, Bruno Giorgi, Oswaldo Goeldi, Marcelo Grassmann e Maria Leontina. E também realizou caricaturas e charges políticas para jornais cariocas.

Em 1954 transferiu-se para Porto Alegre, para trabalhar no jornal A hora, como diagramador. Durante esse período começa a fazer xilogravuras. Depois de 2 anos se naturaliza brasileiro e é eleito o presidente da Associação Rio-Grandense de Artes Plásticas Francisco Lisboa. Em 1961 fundou e dirigiu o Atelier Livre da Prefeitura de Porto Alegre. Em 1967 foi o diretor do Museu de Arte do Rio Grande do Sul Ado Malagoli.

Junto com Vasco Prado, ministrou o curso de esculturas com modelos vivos. Em 1997, recebeu o prêmio do Ministério da Cultura na área de artes plásticas.

Dessa forma Francisco foi um grande artista com várias profissões na vida, entre elas as profissões de: escultor, gravador, desenhista, caricaturista, xilógrafo e professor.

OBRAS







Francisco voltou-se para esculturas de gesso, argila e metal em Porto Alegre. Ele foi considerado o iniciador das esculturas no Rio Grande do Sul. Fez obras de grande impacto como: Os Guerreiros, Os Sobreviventes, Os Cavalos e os Touros, Os Gabirus e As Figuras Femininas

Ao longo dos anos, Francisco participou de muitas exposições, coletivas ou individuais, por todo o Brasil e pelo exterior.


Autoria de Karina, Nº18
Fontes: www.itaucultural.org.br/

Fayga Ostrower


Fayga Perla Ostrower (Lodz, 14 de setembro de 1920 — Rio de Janeiro,13 de setembro de 2001) foi uma artista plástica brasileira nascida na Polônia. Atuou como gravadora, pintora, desenhista, ilustradora, teórica da arte e professora.

De família judia, Fayga Perla Krakowski viveu na Alemanha quando mudou-se para a Bélgica e emigrar para o Brasil em 1934. Casou-se em 1941 com o historiador Heinz Ostrower, com quem teve dois filhos, Carl Robert e Anna Leonor (Noni).


Cursou Artes Gráficas na Fundação Getúlio Vargas, em 1947, onde estudou xilogravura com o austríaco Axl Leskoscheck e gravura em metal com Carlos Oswald, entre outros. Em 1955, viajou por um ano para Nova York com uma Bolsa de estudos da Fundação Fullbright.


A obra de Paul Cezanne exerceu grande fascínio, e contribuiu para adotar o estilo abstrato, causando reação dos críticos e colegas.


Realizou diversas exposições individuais e coletivas no Brasil e no exterior. Seus trabalhos se encontram nos principais museus brasileiros, da Europa e das Américas. Recebeu numerosos prêmios, entre os quais, o Grande Prêmio Nacional de Gravura da Bienal de São Paulo (1957) e o Grande Prêmio Internacional da Bienal de Veneza (1958); nos anos seguintes, o Grande Prêmio nas bienais de Florença, Buenos Aires, México, Venezuela e outros.


Algumas obras suas foram:




  • Criatividade e Processos de Criação". Rio de Janeiro: Editora Vozes


  • "Universos da Arte". Rio de Janeiro: Editora Campus, 1983.


  • "Acasos e Criação Artística". Rio de Janeiro: Editora Campus, 1990.


  • "A Sensibilidade do Intelecto". Rio de Janeiro: Editora Campus, 1998.


  • (Prêmio Literário Jabuti, em 1999)


  • "Goya, Artista Revolucionário e Humanista". São Paulo: Editora Imaginário,


  • "A Grandeza Humana: Cinco Séculos, Cinco Gênios da Arte". Rio de Janeiro: Editora Campus.

Fontes: http://pt.wikipedia.org/wiki/Fayga_Ostrower e http://www.galeriadegravura.com.br/imagens/faygafoto.jpg


Fernanda nº11 6ªG

sábado, 29 de agosto de 2009

História do teatro de fantoches

Em uma bela cidade havia um famoso circo. Nesse circo haviam muitos animas, um talentoso porco era um deles, ele junto com a menina denominada: “super-mini-grávida” e o engraçado palhaço, que fazia todos rir, eram o destaque de lá. O talentoso porco de algum modo, ao fazer a apresentação com a menina, passou para ela a conhecida gripe suína. A menina, ao perceber os sintomas, se desesperou, e foi procurar urgentemente um médico. Chegando ao consultório dele, ele a disse que ela estava com a famosa gripe, mas infelizmente não haviam remédios.

Assim ela saiu em busca de uma rápida ajuda, e lembrou-se de seu velho amigo Harry Potter um excelente mágico que fazia diferentes tipos de magias. Chegando a sua escola de magia, logo o encontrou, porém ele não conseguiu curá-la, mas indicou seu amigo Jimmy Neutron, o gênio dos gênios. A super-mini-grávida seguiu os conselhos de seu amigo e foi consultar Jimmy. Foi ao endereço mostrado, e o encontrou dentro de sua casa, fazendo experiências eletrizantes com o seu amigo, o poderoso Pikachu. Como o laboratório de Jimmy estava sendo consertado, tiveram que ir no laboratório do Dr. Coelho, e lá depois de avançadas pesquisas perceberam que o vilão de toda a história e da epidemia global era o porco, assim Jimmy inventou um super e enorme transporte, que levou-o junto com o Dr. Coelho o Pikachu e a menina, para o circo.

Chegando lá encontraram o maldoso vilão porco e o palhaço, o Pikachu deu um super choque no porco, que o deixou paralisado, os outros quatro amigos, pegaram as bolas de malabarismo do palhaço e começaram a acertar o porco até que ele morresse. Quando ele morreu, todas as pessoas que estavam com a gripe sararam.

Depois de um mês o bebê da mini- grávida nasceu, e assim todos os heróis da história viraram os padrinhos do belo bebê, o super-mini-bebê.

quarta-feira, 3 de junho de 2009


Vittorio Gobbis

Filho deum pintor de igrejas, nasceu em 1894 na Itália, e morreu em 1968 em São Paulo.Nainfância iniciou seus primeiros ensaios de pintura.Mas o pai, não querendo que seu filho se dedicasse às artes plásticas, enviou-o, aos doze anos de idade, para a casa de um parente na Romênia, onde deveria trabalhar no comércio.Fugiu e voltou escondido para Treviso, cidade próxima da sua vila natal, com a finalidade de estudar artes plásticas que era sua verdadeira vocação.Obteve emprego num ateliê especializado em restauração de quadros. Foi aí que aprendeu a técnica do restauro, que viria a aplicar muitas vezes em sua vida profissional.
Obra de Vittorio Gobbis
Fontes:
Feito por Victória.

sábado, 23 de maio de 2009

Ismael nery

Ismael Nery nasceu em Belém do Pará em 1900 e morreu na cidade do Rio de Janeiro em 1934. Ismael Nery marcou sua iniciação na arte aos quinze anos de idade, quando matriculou-se na Escola Nacional de Belas Artes, que breve deixou de freqüentar, por não se adaptar à disciplina escolar. Nessa época, pintou grande quantidade de guaches e aquarelas, que se perderam no tempo, ficando apenas o registro de sua existência. público também o acompanhou nessa baixa avaliação e fraca expectativa. Em toda vida, não pintou mais que uma centena de quadros, realizou duas exposições individuais, e nelas conseguiu vender apenas um quadro.
Em 1929, depois de viagem à Argentina e Uruguai, um diagnóstico revelou que ele era portador de tuberculose, o que levou-o a internar-se, por dois anos, em um sanatório. Aparentemente curado, a terrível doença, em realidade, apenas lhe deu uma breve trégua, para voltar, em 1933, desta vez, de forma irreversível. Meses depois, 6 em abril de 1934, veio a falecer, sendo enterrado vestindo um hábito dos franciscanos, numa singela homenagem dos frades à sua ardorosa fé católica.
Tragado pela morte, o destino impediu-o de provar até onde seria capaz de chegar nesta última fase, que poderia trazer a sua efetiva consagração como artista.
Suas obras mais famosas foram:´´nu cabide``que hoje se encontram no acervo do Palácio Boa Vista e ´´figura`` que hoje se encontram no Museu de Arte Comteporânea.

curiosidades sobre a vida de Ismael Nery


Ismael Nery antes de se tornar famoso não era artista, era filósofo; não era pintor, era poeta; não defendia a nacionalização da arte, como os modernistas de sua época, mas, ao contrário, entendia a expressão artística em seu sentido mais amplo, universal, entrelaçando todas as correntes de pensamento e estética; não se fixava na natureza, mas no ser humano, conseqüentemente, não pintava paisagens, marinhas ou naturezas mortas, mas somente seres humanos, em momentos triviais: nem angústia, nem desespero, nem perplexidade; apenas o cotidiano das pessas.
Costuma-se dividir a obra de Ismael Nery em três fases: de 1922 a 1923, a expressionista; de 1924 a 1927, a cubista, com evidente influência da fase azul de Pablo Picasso; finalmente, de 1927 a 1934, adotou o Surrealismo, sua fase mais importante e promissora.
postado por Monique
fonte:www.pirotesco.com


terça-feira, 19 de maio de 2009

Manifesto

O mundo está em nossas mãos
Você já olhou ao seu redor e reparou o que fazemos para a Terra?
Olhe ao seu lado e repare a quantidade de lixo que jogamos por dia. A quantia de energia que gastamos sem consciência. O tempo que passamos cantarolando em baixo do chuveiro.Todas as vezes que andamos sozinhos em um carro, grande emissor de gases poluentes. A quantidade de animais que morrem a cada dia com nossos erros.
Temos que parar de prejudicar o meio ambiente, se o destruirmos, estaremos nos prejudicando, temos que reduzir a quantidade de lixo, pois somos muito consumistas, devemos recusar os produtos prejudiciais ao meio ambiente e reciclar mais, senão será tarde demais.

Precisamos utilizar com sabedoria os recursos da natureza, desligando as luzes quando há Sol, diminuir a média do tempo do banho, usar energias renováveis, porém com a ajuda do governo, usar carros movidos a H2 ou a álcool ou usar transportes públicos, também usar o método da carona.
Saibam que os animais também sofrem com os nossos desleixes. Temos que colocar a mão na consciência, na sobrevivência; pensar no futuro e agir.

Pensem nos outros, pensem em vocês,
SALVEM O MUNDO
!

quarta-feira, 29 de abril de 2009

''Nu no cabide'',pintura de Ismael Nery

Ismael Nery


Ismael Nery nasceu em 9 de outubro de 1900, em Belém do Pará. Nery foi um pintor brasileiro de influência surrealista. Descendente de indígena, africanos e holandeses, em 1909, mudou-se com a família para o Rio de Janeiro. Com 15 anos (1915), ingressou na Escola Nacional de Belas Artes, onde saiu logo pois nãose adptava ao método de ensino. Viajou pela Europa em 1920, tendo frequentado a academia Julian, em Paris. De volta ao Brasil, trabelhou em arquitetura no Patrimônio Nacional do Ministério da Fazenda. Em 1922, casou-se com a poetisa Adalgisa Ferreira. Nessa época realizou obras de tendêcia expressionista.


Em 1929, depois de uma viagem à Argentina e Uruguai, um diagnóstico revelou que ele era portador de tuberculose, o que levou a internar-se num sanatório pelo período de dois anos. Saiu de la aparentemente curado, porém, em 1933, a doença voltou de forma irreversível.


A partir daí, suas figuras tornaram-se mais viscerais e mutiladas. Morreu 6 meses depois. Em suas pinturas quase sempre retratavam pessoas. Em toda vida, não pintou mais de uma centena de quadros, realizou duas exposições individuais, e nelas conseguiu vender apenas um quadro.


Suas obras mais famosas foram:




''Nu no cabide'', que hoje se encontra no Acervo do Palácio Boa Vista.


''Figura'' , que hoje se encontra no Museo de Arte Contemporânea da USP.


Curiosidades:


Fases da obra de Ismael Nery


Costuma-se dividir a obra de Ismael Nery em três partes:


De 1922 a 1923, a fase Expressionista.


De 1924 a 1927, a fase Cubista, com evidente influência da fase azul de Pablo Picasso.


De 1927 a 1934, fase do Surrealismo, sua fase mais importante e promissora.




Fontes:





domingo, 26 de abril de 2009

Cassiano Ricardo

Cassiano Ricardo Leite nasceu em São José dos Campos em 1895, foi poeta, jornalista e ensaísta brasileiro. Iniciou o curso de Direito em São Paulo e finalizou-o no Rio de Janeiro.
De volta a São Paulo, participou do movimento de reforma literária iniciada na Semana de Arte Moderna, em 1922. Também fez parte dos grupos nacionalistas "Verde Amarelo" e "Anta", ao lado de Plínio Salgado, Menotti del Picchia, Raul Bopp, Cândido Mota Filho e outros.

“Martim Cererê” é seu livro mais conhecido, se fundamenta no mito tupi do Saci-Pererê, manifestando uma conciliação das três raças formadoras da cultura nacional: a indígena, a africana e a portuguesa. Mesclando essas três fontes lingüísticas, ele elabora o que foi chamado de "mito do Brasil-menino".

Cassiano Ricardo faleceu em 1979, no Rio de Janeiro, deixando uma obra de caráter diversificado, que transitou por entre visões diversas e até contraditórias, revelando a grande versatilidade do escritor.

Obras: Dentro da Noite, 1915; A Frauta de Pã, 1917; Vamos Caçar Papagaios, 1926; Martim-Cererê, 1928; Deixa Estar, Jacaré, 1931; O Sangue das Horas, 1943; Um Dia Depois do Outro, 1947; A Face Perdida, 1950; Poemas Murais, 1950; Sonetos, 1952; João Torto e a Fábula, 1956; Poesias Completas, 1957; Montanha Russa, 1960; A Difícil Manhã, 1960; Jeremias Sem Chorar, 1964.

Prosa: O Brasil no Original, 1936; O Negro na Bandeira, 1938; A Academia e a Poesia Moderna, 1939; Pedro Luís Visto pelos Modernos, 1939; Marcha para o Oeste, 1943; A Academia e a Língua Brasileira, 1943; A Poesia na Técnica do Romance, 1953; O Homem Cordial, 1959; 22 e a Poesia de Hoje, 1962; Reflexos sobre a Poética de Vanguarda, 1966.






Curiosidade
Todo ano a cidade de São Jose dos Campos comemora seu poeta maior, dedicando-lhe uma semana onde acontecem vários eventos pela cidade.

Para saber mais do Cassiano Ricardo entre no Site:
http://fccr.org.br/cassiano/index.htm

Postado por Gabriela nº 12 6g

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Cassiano Ricardo Leite

Cassiano Ricardo (C. R. Leite), jornalista, poeta e ensaísta, nasceu em São José dos Campos, SP, em 26 de julho de 1895, e faleceu no Rio de Janeiro, RJ, em 14 de janeiro de 1974. Eleito em 9 de setembro de 1937 para a Cadeira n. 31, na sucessão de Paulo Setúbal, foi recebido em 28 de dezembro de 1937 pelo acadêmico Guilherme de Almeida.


Na sua cidade natal fundou a revista "íris", e quando morou em São Paulo "Panóplia". Mais tarde, lançou "Novíssima". Iniciou-se no jornalismo profissional no "Correio Paulistano", vindo a fundar ou dirigir vários jornais no futuro, entre eles "Anhanguera" e "A Manhã". Foi também editor, ensaísta, historiador, estudioso de temas sociológicos, pertencente à Academia Paulista e Brasileira de Letras.

Ele premiou o volume de Cecília Meireles, "Viagem", o primeiro livro de versos modernos que a Academia distinguiu.

Porém a sua carreira poética começou mesmo pelo treinamento parnasiano.
Depois de muito batucar versos rigorosos e obedecer teimosamente à disciplina da escola, enveredou pela experiência modernista, vindo a destacar-se na nova corrente, que a princípio não conquistara o seu aplauso, como um dos principais líderes das dissidências "Verde - Amarelo" e "Grupo da Anta".
Era filho de Francisco Leite Machado e Minervina Ricardo Leite. Fez os primeiros estudos na cidade natal. Aos 16 anos publicava o seu primeiro livro de poesias, Dentro da noite. Iniciou o curso de Direito em São Paulo, concluindo-o no Rio, em 1917. De volta a São Paulo, foi um dos líderes do movimento de reforma literária iniciada na Semana de Arte Moderna da 1922, participando ativamente dos grupos "Verde Amarelo" e "Anta", ao lado de Plínio Salgado, Menotti del Picchia, Raul Bopp, Cândido Mota Filho e outros. Formaram a fase que Tristão de Athayde classifica de nacionalista.No jornalismo, Cassiano Ricardo trabalhou no Correio Paulistano (de 1923 a 1930), como redator, e dirigiu A Manhã, do Rio de Janeiro (de 1940 a 1944). Em 1924, fundou a Novíssima, revista literária dedicada à causa dos modernistas e ao intercâmbio cultural pan-americano. Também foi o criador das revistas Planalto (1930) e Invenção (1962).


Em: Martim Cererê.
"Soneto da Ausente" por Cassiano Ricardo Leite

É impossível que, na furtiva claridade,
que te visita sem estrela nem lua
não percebas o reflexo da lâmpada
com que te procuro pelas ruas da noite.
É impossível que, quando choras, não vejas
que uma das tuas lágrimas é minha.É impossível que com o teu corpo de água jovem,
não adivinhes toda a minha sede.
É impossível não sintas que a rosa
desfolhada a teus pés, ainda há um minuto,
foi jogada por mim com a mão do vento.
É impossível não saibas que o pássaro,
caído em teu quarto por um vão da janela,
era um recado do meu pensamento.
Cassiano Ricardo


Postado: Fernanda Oliveira nº11
Fontes:

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Vittorio Gobbis

Vittorio Gobbis



Vittorio Gobbis nasceu em 1894 na Itália e morreu em 1968 em São Paulo.


Vittorio Gobbis era filho de um pintor de igreja, e nasceu entre “tintas”. Aos 12 anos seu pai o mandou para a casa de um parente, pois não queria que se filho seguisse na área de artes com ele. Mas sabendo que artes plásticas era sua vocação Vittorio, escondido, fugiu para Treviso (uma cidade próxima a sua vila natal). Nessa cidade obteve um emprego em um ateliê de restauração de quadros.


Participou ativamente da Primeira Guerra Mundial (1914) e ao termino do conflito formou-se na Academia de Belas artes em Veneza e virou um grande conhecedor de história das artes e de todos os segredos da restauração e da pintura.

Em busca de aventura Vittorio saiu largando tudo (familiares, seu próprio ateliê, quadros, encomendas...). Então continuou a vida na cidade de São Paulo, onde se destacou entre os pintores pelo seu grande conhecimento.

Exposições
Em
1931 Gobbis foi convidado por Lucio Costa a participar do XXXVIII Salão da Escola Nacional de Belas Artes, o chamado Salão Revolucinário realizado em 1931 com a presença dos principais pintores de São Paulo, o que nunca havia acontecido anteriormente. Pela primeira vez o Salão tradicionalmente preso a uma arte passadista, enchia-se de um novo estilo modernizante. Além de Gobbis, lá estavam Anita Malfati, Di Cavalcanti, Ismael Nery,Candido Portinari, Cícero Dias, Guignard, Tarsila, Paulo Rossi Osir, Lasar Segall
e outros tantos artistas de vanguarda de todo o país, ao lado de muitos dos antigos frequentadores de salões anteriores.
Fontes:
Wikipédia
itaucultural
pinturabrasileira

Por Karina.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Antão Soares

O músico,clarinetista que mais influenciou no Início do séc. XX foi Antão Soares.
Antão Soares era sergipano, e morou no Rio de Janeiro durante toda sua vida, lá virou professor do Conservatório de Música e também participou das primeiras apresentações com Villa-Lobos .
Uma das mais importantes músicas que ele tocou foi com Villa-Lobos (compositor) e Ary Ferreira (flautista) a música “Choro no 2 para flauta e clarinete’’ que foi apresentada em publico pela primeira vez em 1925, um ano depois após ser composta.
Um dos maiores encontros entre os principais modernistas brasileiros foi de 11 a 18 de fevereiro de 1922, na Semana da Arte Moderna no Teatro Municipal de São Paulo onde Orlando Frederico, Alfredo Gomes, Frutuoso Viana, Paulina D’Ambrósio, Lucila Guimarães Villa-Lobos, Villa-Lobos, Frederico Nascimento Filho, Pedro Vieira, e Antão Soares se encontraram

Beatriz Escalhão

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

  • DANÇA MOÇAMBICANA


  • Moçambique localiza-se na costa sudeste do Continente Africano, cuja capital é Maputo, foi colônia de Portugal e tem como língua oficial a Língua Portuguesa, porém existem inúmeras outras línguas faladas no país.

  • Moçambique é uma dança de origem africana, de louvor a São Benedito.
  • No Moçambique, a bandeira consagrada ao santo protetor, São Benedito, tem lugar de destaque.
  • ORIGEM: Não se sabe a origem precisa, embora muitos pesquisadores acreditem que o nome Moçambique seja devido a sua origem africana, mas não foi trazida pelos escravos. Esta dança é uma dança guerreira e muito antiga. Em alguns países, como na Inglaterra, é conhecida uma dança parecida com o nosso Moçambique é a "Morris Dance"(Dança Moura), que se assemelha muito à "Dança dos Pauliteiros" da Cidade de Miranda-Portugal. Pode ter sido praticada pelos mouros na Península Ibérica e foi também utilizada na catequese dos índios no Brasil como precioso fator de recreação popular. É no Vale do Paraíba do Sul, em São Paulo, onde mais se observa a prática desta dança. Entretanto, também é encontrado no Rio de Janeiro, Minas Gerais, Mato Grosso e Goiás.

  • Essa dança é constituída por 12 pares de dançarinos, há também um mestre, um contramestre, uma rainha, um rei, damas, um general e um grupo de tocadores.

    VESTIMENTAS:

  • Os dançarinos usam vestimentas muito simples, como uma calça e camiseta branca, usam guizos um pouco abaixo aos tornozelos (ou paias) que ao se movimentarem com ritmo criam um lindo som, e também um casquete branco com bordados de figuras geométricas.
    Para diferenciar o grupo, os dançarinos usam duas fitas cruzadas nos peitos e nas costas, as fitas são bem largas e são vermelhas ou azuis. O rei e a rainha vestem trajes (mantos) de acordo com sua honra e majestade.

DANÇA E MÚSICA

  • A confraria dos moçambiqueiros é mais folclórica do que a das congadas. A maior parte dos participantes é jovem. O regulamento é oral e são normas simples, criadas pelos grupos que dirigem as "Companhias de São Benedito". O canto é um louvor a um santo (São Benedito). No desenrolar da festa existem várias danças. A parte dramática é insignificante. As danças têm nomes religiosos: Escada de São Benedito, Estrela da Guia, etc.
  • À frente do grupo é comum irem duas crianças segurando, uma de cada lado, o Estandarte, ou a bandeira onde está representada a imagem de São Benedito. Para se dançar os brincantes usam bastões de madeira, que são batidos como espadas sempre acompanhada de uma coreografia, sob o comando dos seguintes instrumentos musicais, que podem variar: tarol (caixinha de guerra), reco-reco, pandeiros, rabeca, tamborins, violas. Cantam louvações religiosas.
  • Ao mestre, tendo ao lado o contramestre e o capitão, cabe a responsabilidade de direção do conjunto, sobre o qual exerce severa fiscalização. É ele que dá início à apresentação, entoando uma saudação religiosa, seguida de apitos, cantos, som dos paiás e batidas dos bastões, guiados pelas ordens que comandam o desenrolar da coreografia.
    MÚSICA:
  • Chonde!(Perdoa-nos!) Nnungu, tapa medi! hée, hée!tu, vana vako, tundahwa!Nnungu, twing'a medi! hée hée!Medi, tu, vana vago, tundahwa! ó,ó,ó!
  • Tradução: Nnungu,dai-nos água! hée, hée!Nós, os teus filhos, morreremos!Nnungu,dai- nos água! hée, hée!Água, nós, os teus filhos, morreremos! Ó, ó, ó

    COREOGRAFIA:


  • A coreografia é semelhante à do vilão, dispondo-se o grupo em duas fileiras, frente a frente, deixando-se espaço necessário para o movimento dos bastões. Não há uma ordem predeterminada para a dança.
  • Ao mestre, tendo ao lado o contramestre e o capitão, cabe a responsabilidade de direção do conjunto, sobre o qual exerce severa fiscalização. É ele que dá início à apresentação, entoando uma saudação religiosa, seguida de apitos, cantos, som dos paiás e batidas dos bastões, guiados pelas ordens que comandam o desenrolar da coreografia.
  • Os dançarinos colocam seus bastões em forma de X, formando losangos em esteira a uma distância relativa ao número de componentes. Os dançarinos dançam ao longo da esteira sem tocar nos bastões, colocando os pés nos vãos dos cruzamentos dos paus. Aquele que tocar em algum dos bastões é obrigado a retirar-se, sendo substituído por outro. Os dançarinos pulam, agacham-se, sacodem-se em frêmitos. Cantam enquanto dançam. As músicas conservam-se mais ou menos fiéis ao dialeto.
  • Nesta dança são usados bastões, de 70 a 80 cm de comprimento e 3.5 cm de diâmetro, que tanto servem para marcar o ritmo quanto para marcar no chão figuras como estrelas, escadas, flores ou outros desenhos. Os participantes mais antigos contam a lenda de que o bastão deve ser feito manualmente, enpregando-se nele os três tipos diferentes de madeiras que serviram para a tortura de Cristo: o cedro, com que se fez a cruz; a acácia e a brauma, da qual utilizaram os cravos.
  • É também usado um instrumento primitivo chamado de “idiofone”, que emite forte som quando soprado com força e habilidade, fazendo parte da marcação musical.
  • O que caracteriza o movimento da guarda de moçambique é o molejo do corpo que, associado ao dobrar dos joelhos, dá a impressão de o dançarino querer ir ao fundo da terra, através das batidas fortes e cadenciadas dos pés. A música se chama "linho" ou "ponto" e os cantos mantêm a tradição dos solos, terças e coros, atingindo às vezes os falsetes. Utiliza peque orquestra de percussão, com caixas, pandeiros, reco-recos, com destaque para o pantagome, uma espécie de chocalho artesanal, tocado ininterruptamente.

COROAÇÃO



  • De modo geral a cerimônia da coroação do rei e da rainha se passa dentro da capela ou no pátio fronteiro. Estes sentam-se ao centro da roda que os moçambiqueiros formam. Em pé ficam os príncipes e princesas que porventura façam parte do séquito real. O rei é o guardador e quem empunha o estandarte. Os moçambiqueiros vão cantando e rodando, batendo os bastões acima da cabeça dos que estão ao centro da roda.
    Cru
    zam os bastões, dois a dois, e os colocam sobre a cabeça do rei, depois da rainha. Aumentam o raio do círculo e diminuem, quando então colocam os bastões, coroando. Giram tanto no sentido lunar como no solar. Primeiramente no lunar, e, a um apito do mestre, começam a girar no sentido solar, isto é, no sentido dos ponteiros do relógio. O capitão coloca duas almofadas, uma verde e outra amarela, na frente do rei e da rainha, os quais se ajoelham e os dois menores moçambiqueiros da companhia coroam, primeiramente o rei, e depois a rainha.

    CERIMÔNIA DE ENCERRAMENTO

    A cerimônia de encerramento obedece a um ritual de despedida com vivas, beijando-se a bandeira e cantando o hino em louvor de São Benedito. O folguedo é repetido várias vezes ao dia, desde a tarde até altas horas, sendo dançado na frente de clubes, da Prefeitura, de casas de pessoas importantes da cidade e dos que auxiliam apresentação com donativos para o seu preparo, além de lugares populares.



    Ocorrência:
  • Altinópolis, Aparecida, Atibaia, Biritiba-Mirim, Caraguatatuba, Cotia, Cruzeiro, Cunha, Franca, Guararema, Guaratinguetá, Ilha Bela, Itapira, Jacareí, Lorena, Lourdes, Manduri, Mogi das Cruzes, Mogi-Guaçu, Mogi-Mirim, Morungaba, Pindamonhangaba, Piracaia, Piraju, Salesópolis, Salto Grande, Santa Isabel, Santa Cruz do Rio Pardo, Santo Antônio da Alegria, Santo Antônio do Pinhal, São José dos Campos, São Luiz Paraitinga, Socorro, Suzano, Taubaté, Ubatuba.


    CURIOSIDADE

Antigamente, os grupos só permitiam a presença de homens, sendo que às mulheres só eram permitidos papéis de personagens como rainhas e porta-bandeiras. Hoje, em algumas localidades de Minas Gerais já existem mulheres nas guardas e tocando instrumentos.



Em clima de comemoração natalina, a APOLO (Associação das Indústrias do Pólo Petroquímico do Grande ABC) convida a população para visitar a 4ª Feira de Oratórios e Presépios & Festival de Arte e Cultura Popular de Paranapiacaba (FOPP). A Feira, que reúne exposição de artesanatos e apresentação de música, acontece no sábado (6) e domingo (7), das 10h às 17h, entre os espaços do Antigo Mercado Municipal, do Clube Lira Serrano e do Largo dos Padeiros, na vila de Paranapiacaba, em Santo André.Os visitantes da FOOP poderão conferir a criatividade dos artesãos da região com presépios de cerâmica, panelas de barro, instrumentos musicais de raiz, tapeçaria, brinquedos, bonecas artesanais, galinhas de chita e cabaça, xilogravura e cordel, oratórios produzidos com casca de coco, madeira e nozes e outros objetos.



Fonte: